O que já estava difícil tornou-se impossível de se controlar, sem medidas restritivas que deveriam ser levadas a sério, medidas que impeçam a propagação da Covid-19.

Durante todo o último final de semana o que se viu e ouviu, foram os aumentos de casos e mudanças de decretos que mais fez foi deixar a população confusa, o ato não é somente local, mas também em todo estado de Rondônia, inclusive a capital.

Os últimos decretos publicados têm levado toda a população ao descrédito tanto da eficiência como de capacidade dos gestores em fazer com que as medidas restritivas realmente funcionem.

Diante das promessas do efetivo combate às aglomerações, o que se tem visto de efetivo mesmo é nada, pois as festinhas clandestinas têm acontecido normalmente e a aglomeração, inclusive em praças publica acontecendo em plena luz do dia, e os “fiscais” de mãos atadas, sem ter o efetivo poder e combate-las.

Falta de mão de obra médica

Em Rolim de Moura, a tempo em que o sol vem sendo tapado com peneira (ditado popular) (não é dessa gestão do executivo), muito foi dito

“me deixe governar, eu sei o que estou fazendo” e, no trocadilho “a vaca foi para o brejo”.

Na atual gestão, nada do que ainda poderia se fazer, foi feito, a não ser assumir o pleito e já diagnosticar o problema e assumi-lo publicamente, desde então, foi so esperar pelo inevitável mais cedo ou mais tarde.

Pois a cada momento o que se sabe é dos descasos e da falta de profissionais no atendimento à saúde no único hospital publico existente no município, que alias há muito tempo vem se negociando uma forma de que o governo estadual assumisse sua gestão.

“A gente precisa realmente é das medidas que impeçam a circulação de pessoas. E reduzir a zero a mobilidade durante a pandemia, adotar medidas de confinamento somente durante o final de semana, é apenas prejudicial em partes do comércio, pessoal não pode comprar um determinado produto, mas pode se aglomerar nas casas, nas festinhas clandestinas, e, inclusive em praças publica”, diz uma internauta a nossa redação, citando casos do último final de semana.

No hospital geralmente o tempo de atendimento de um paciente entre triagem e de aproximadamente quando urgência mesmo – de uma hora.

No ultimo final de semana um paciente que já estava com todos os sintomas e inclusive falta de ar, permaneceu sentado na recepção por aproximadamente por esse período, foi atendido e medicado com oxigênio regrado, porque também pode faltar – o oxigênio.

Ontem domingo 14 tivemos informação de que ele estava indo para uma UTI, pois teve seu quadro agravado.

Esse é apenas um dos casos, fora os ademais de que a semana inteira a ocupação do hospital estava alem do limite.

Colapso

Sem mão de obra profissional, tanto medica como de técnicos de saúde e enfermeiros, ara cobrir os plantões dentro de um numero plausível, os únicos que tem estão esgotados, com plantões exaustivos.

Nos últimos minutos do domingo (14) tivemos a triste informação de que no Hospital Municipal Amélio João da Silva está faltando tudo, começando por um único médico para atender toda a demanda do hospital durante todo o dia com ao menos 11 pacientes no oxigênio, sendo 05 deles em estado grave, sem condições de serem atendidos.

Além das faltas de:

Tubo orotraqueal – A intubação traqueal, endotraqueal ou intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento que visa preservar a respiração do paciente durante cirurgias que envolvem anestesia geral, ou em quadros de complicação respiratória grave.

Bombas de infusão, Tubos para intubação, Gasometria, Noradrenalina.

E condições ou leitos na regulação para as transferências para hospitais de referencia no estado ou em outros estados, e, claro o principal a mão de obra médica especializada.

Durante a semana que se passou o então diretor da casa hospitalar fez se circular um áudio entre os profissionais da saúde requerendo urgentemente profissionais técnicos ou enfermeiros eu pudessem trabalhar, que bastava apenas se apresentar a coordenação e para o inicio imediato.

Situação nacional

Para o pneumologista Flavio Arbex, coordenador da Enfermaria Covid da Santa Casa de Araraquara, SP, a primeira lição que a cidade ensina é que mortes são um marcador tardio da gravidade da pandemia.

Ele explica ainda que, apesar de ser registrado uma queda do número de novos casos e de internações, as UTIs das cidades permanecem com alta taxa de ocupação porque o aumento de jovens internados com covid prejudica a rotatividade dos leitos.

Para os especialistas, inclusive que discordam do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que negou o colapso do sistema de saúde.

“Já está colapsando, já tem lista de espera em hospitais. Pessoas vão morrer por falta de atendimento, e não só por causa da doença, isso já não é colapso? Não sei a noção de colapso que o ministro da Saúde tem. Já era tempo de levar essa pandemia a sério”, desabafa.

Fonte: Verguia

Trimestrão da Sortes

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