Criado para integrar, catalogar e selecionar famílias brasileiras em situação de pobreza ou pobreza extrema, o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) foi instituído em 2001, e é a porta de entrada para todos os benefícios sociais públicos disponíveis no Brasil.
Com as informações coletadas pelo CadÚnico, o governo federal pode traçar um mapa de ações voltadas à melhoria da qualidade de vida de famílias que vivem com pouca ou nenhuma renda mensal. Ele é obrigatório para quem deseja participar de iniciativas de assistência social. A Caixa Econômica Federal é responsável por manter o cadastro, e cabe ao Ministério da Cidadania gerir as informações.
A Agência Brasil Explica desta semana mostra, passo a passo, como fazer o CadÚnico, como atualizá-lo e, se for o caso, como se recadastrar. Confira:
O CadÚnico também é importante para programas estaduais e municipais, que podem exigir a documentação para benefícios de programas locais. Pessoas que foram vítimas de desastres, como o rompimento das barragens de Brumadinho e Mariana, também devem fazer o cadastro para ter acesso a fundos de emergência para a população.
Estados e municípios que têm programas sociais próprios também podem solicitar o CadÚnico. Famílias que ainda não foram cadastradas podem procurar um Centro de Referência em Assistência Social (Cras) para fazer parte da lista. Veja os documentos necessários:
Devidamente registrado no sistema, o CadÚnico abre as portas para a inscrição em processos seletivos de programas sociais. É importante lembrar que ter o CadÚnico não é garantia de participação. Caso seja selecionado, é importante lembrar de manter o cadastro sempre atualizado. Caso contrário, o recebimento do benefício pode ser interrompido. Mudanças de endereço da família toda ou apenas de alguns membros devem ser comunicadas, assim como mudanças na renda ou novos vínculos trabalhistas.
Por Pedro Ivo de Oliveira – Repórter da Agência Brasil – Brasília